14°FEIRA DO ESTUDANTE 2011

14°FEIRA DO ESTUDANTE 2011
LUCIA GAMBARINI

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dica de Leitura - As crianças - realmente - aprendem o que vivenciam!

"As crianças aprendem o que vivenciam” de Dorothy Law Nolte e Rachel Harris, no qual ensinam, através de exemplos de distintas histórias de vida, sobre o poder do exemplo dos pais na educação dos filhos. O livro, que já tem mais de 2 milhões de exemplares vendidos no mundo, é meio que um livro de cabeceira, daqueles que devemos ter por perto e podemos reler repetidas vezes.
“Seus filhos estão sempre prestando atenção em você. Talvez não ao que você lhes diz para fazer, mas certamente ao que de fato vêem você fazer”. (trecho do livro)
O livro é suave e curto, tem apenas 19 capítulos com ensinamentos que na verdade são passagens significativas do nosso dia a dia com filhos, mas sobre as quais nem sempre temos consciência e/ou percepção aguçada a ponto de usá-las a nosso favor, a favor da criação que estamos oferecendo aos nossos filhos.
Meu filho gosta de beijar e abraçar, porque os pais são beijoqueiros e abraçadores, oferecendo carinho o tempo todo. Ele gosta de dialogar porque nós conversamos muito com ele, de perto, agachando à sua altura e olhando olhos nos olhos, falando sobre tudo.



“Não há presente melhor para os pais do que assistir ao desenvolvimento da personalidade dos filhos, ver sua beleza brilhar no mundo e saber que contribuíram de modo essencial para a felicidade deles”. (trecho do livro)
Mas como nem tudo são flores e há muito os pais e mães sabem que criar um filho não é tarefa tão fácil quanto fazem parecer os especialistas,  os nossos filhos também repetem àquelas atitudes impensadas de comportamentos desenfreados, atitudes de rompante e/ou símbolos do nosso stress diário, por isso havemos de nos cobrar mais auto-controle e cuidado na educação e criação dos filhos, pois quanto mais erramos maior a chance deles nos copiarem nisto também.

Alguns exemplos de atitudes dos pais, observadas diariamente pelas crianças.
Mãe: "e como eu sempre dou a cara à tapa e me exponho aqui com meus exemplos, posso contar e assumir que, quando dirijo – por exemplo – costumo ficar muito aflita – com as barberagens no trânsito, com a prepotência de alguns motoristas ou apenas com a lentidão de uns versus ignorância e zigue-zague de outros – e claro, eu xingo. Geralmente, xingo muito. E assim meu filho aprendeu a dizer: “idiota”, “palhaço”, “barbeiro” e, “que saco”. E vejam, minha confissão não é das mais fáceis, porque o reflexo disso atinge diretamente a mim, já que meu filho resolve me copiar quando eu o mando juntar os brinquedos e ele responde: “que saco mamãe”, ou pior, quando vou deixá-lo na escola e, munido da ânsia de mostrar sua insatisfação, ele me diz “mamãe, não quero a escola, amigos idiotas”, esses mesmos que, ao final da aula, são beijados e abraçados pela saudade antecipada do próximo dia na escola.
Já sei, péssimos hábitos de ambos os lados… eu sei, eu sei. Neste  livro reconheço a mim mesma e a pessoas próximas através dos testemunhos e exemplos narrados naquelas breves páginas, que são nada mais do que um guia para alertar pais e mães a melhorar seus hábitos pessoais de vida para que seus filhos só externem o melhor, o que lhes é natural e sabidamente, mais agradável. E o que nossos filhos possuem de melhor? Amor, carinho, curiosidade, criatividade, sensibilidade, magia, encantamento… Coisas sobre as quais também tenho muitos exemplos em palavras e atitudes mas que não caberiam aqui sem que eu escrevesse um enorme volume de texto e, essas são as que fazem valer a pena os nossos sacrifícios e esforços, seja para oferecermos o melhor do que está ao nosso alcance ou seja para nos tornarmos melhores como pessoas já que “alguém” está de olho bem ficado em nossas atitudes!
O amor sempre se sobressai e lembrar isso a quem você ama é a melhor receita!

Cleide Brandão

Nenhum comentário:

Postar um comentário