14°FEIRA DO ESTUDANTE 2011

14°FEIRA DO ESTUDANTE 2011
LUCIA GAMBARINI

quinta-feira, 31 de março de 2011

Programa intensivo de ensino consegue modificar cérebro de alunos disléxicos
Áreas desativadas nas crianças foram ligadas com exercícios. Estudo mostra que cérebro humano pode ser 'reprogramado'.

 Cientistas da universidade de Carnegie  Melon, de  Pittsbug denonstraran com que em alunos com problemas graves de leitura e compreensão, áreas do cérebro que estavam inativas  podem ser ligadas com treinamento.
Os alunos, todos do quinto ano, foram avaliados através de técnicas especiais de ressonância nuclear magnética antes e após o período de recuperação. Os exames permitiram ais pesquisadores determinarem através da medição do fluxo sanguíneos para o cérebro, durante as atividades escolares, os padrões de ativação.
Nos alunos classificados como disléxicos, determinadas regiões do cérebro eram menos ativadas. A área parietotemporal mostrou padrões bastante diferentes entre os alunos considerados normais e os com dificuldade de leitura.
Como os cientistas acreditavam na elasticidade, ou seja, na capacidade do cérebro humano de se adaptar e ativar regiões que antes não eram muito utilizadas, um programa especial de reforço foi traçado para essas crianças.
Foram 100 horas de treinamento especial em leitura compreensão. O objetivo era superar a dificuldade de associação entre sons das letras e suas formas escritas.
Outra descoberta importante do estudo foi de que somente 10% das crianças apresentavam problemas visuais e dislexia, o que diverge da crença comum.
Os exames de ressonância foram aplicados antes e após o reforço. E um ano após todas as crianças do quinto ano foram submetidas à mesma bateria de testes para permitir a comparação.
Após o treinamento e no exame de revisão com um ano, as crianças disléxicas mostravam padrões cerebrais semelhantes aos das crianças ditas normais.
Esse estudo mostra que o cérebro humano é capaz de ser “reprogramado” com estímulos especialmente dirigidos e permitir que todos possam demonstrar suas potencialidades.
O trabalho em questão está publicado na edição de agosto da revista “Neuropsycologia”
                       
                         * Luis Fernando Correia é médico e apresentador do “Saúde em Foco”, da CBN

terça-feira, 29 de março de 2011

Dica de Hoje - Alimentação

Alimentação Saudável para Crianças




A alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para as fundações dos seus hábitos nutricionais. À medida que crescem, as crianças ganham maior liberdade e começam a alimentar-se fora de casa...
 PARTE 1 - Dos 1 aos 4 anos

Considerações Nutricionais
Comida e nutrientes são as matérias-primas que nos permitem formar os dentes, ossos, músculos e tecidos e mantê-los saudáveis. Uma boa deita alimentar também pode proteger de várias doenças.
A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial - as necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes. A alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais.
Os nutrientes particularmente importantes para crianças entre 1 e 4 anos são:

Ferro
A deficiência em ferro é bastante comum nesta faixa etária, já que os requerimentos em ferro são elevados, e a ingestão de alimentos reduzida, especialmente em peixe ou carne. Alimentos ricos em vitamina C, comidos em simultâneo, ajudam a absorção do ferro, por isso deve incluir um copo de sumo natural de laranja ao jantar, por exemplo.

Cálcio
Este mineral é vital para o crescimento de ossos e dentes, por isso é fundamental que a criança consuma leite e produtos derivados do leite em quantidade suficiente.

Vitaminas A, C e D
A vitamina A é necessária para uma pele saudável e desenvolvimento celular, podendo faltar muitas vezes na alimentação de crianças nestas faixas etárias.
A vitamina C é importante para o sistema imunitário e crescimento. Ajuda a absorção de ferro, em particular de fontes vegetais. As frutas e legumes são excelentes fontes de vitamina C.
A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio e pode até ser sintetizada pela acção do sol através da pele. No Inverno, e se a sua criança está sempre coberta por roupas no exterior, assegure-se que inclui boas fontes de vitamina D, ou suplementos alimentares que contenham esta vitamina.


fonte:www.alimentacaosaudavel.org

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ônibus Biblioteca

Prefeito anuncia que vai dobrar o número de Ônibus-Biblioteca este ano

O projeto Ônibus-Biblioteca visa difundir e estimular o hábito da leitura nas regiões periféricas da cidade, carentes de equipamentos culturais. Além de livros de literatura infanto-juvenil e adulta, o acervo da biblioteca itinerante disponibiliza livros, jornais, gibis e revistas.


João Luiz/Secom
A biblioteca itinerante estimula o hábito da leitura
Na manhã deste sábado (26/3), o prefeito de São Paulo, acompanhado do secretário Municipal de Cultura e do subprefeito de Aricanduva, visitou o Ônibus-Biblioteca exposto no Parque Esportivo do Trabalhador, localizado na Zona Leste da Capital.

O intuito do projeto é difundir e estimular o hábito da leitura nas regiões periféricas da cidade, carentes de equipamentos culturais. Além de livros de literatura infanto-juvenil e adulta, o acervo da biblioteca itinerante disponibiliza livros de informação, jornais, gibis e revistas, e atende todas as faixas etárias, com predominância de crianças e adolescentes.

“A importância deste projeto é a rapidez com que os livros podem chegar às regiões mais carentes de equipamentos culturais. A nossa meta é termos 12 desses equipamentos circulando pela cidade. Portanto, quero aqui registrar minha alegria de podermos oferecer este instrumento da cultura para a cidade, em especial às crianças”, afirmou o prefeito.

O Ônibus-Biblioteca foi inspirado no projeto de Biblioteca Circulante, implantado em 1936 por Mário de Andrade, primeiro secretário de Cultura de São Paulo. O projeto foi retomado pela Secretaria Municipal de Cultura em 2007 e os procedimentos para empréstimo de publicações são os mesmos adotados nas bibliotecas municipais. Além disso, conta com um acervo que é sempre renovado, de cerca de 3 mil livros por ônibus.

Hoje estão em funcionamento quatro ônibus que percorrem seis roteiros cada, estabelecidos de acordo com o número de bibliotecas públicas na região e com índice de desenvolvimento humano. Em 2010, o projeto atendeu 112 mil usuários, que realizaram o empréstimo de 149 mil livros. Os números representam uma média mensal de aproximadamente 28 mil usuários e 37 mil empréstimos realizados em cada ônibus.

Projeto bem sucedido

Este projeto foi tão bem sucedido que hoje o ônibus-biblioteca possui uma média de empréstimo mensal superior a das bibliotecas da cidade. Para se ter uma idéia, no ano passado, as 53 bibliotecas municipais atenderam 961 mil usuários e efetuaram o empréstimo de 737 mil livros, o que significa uma média mensal de 18 mil usuários e 14 mil empréstimos por unidade.

Desse modo, podemos afirmar que, na média, os Ônibus-Biblioteca têm público 55% superior às bibliotecas municipais e emprestam 164% mais livros. Segundo o secretário de Cultura, o projeto tem funcionado muito bem, inclusive com reivindicações para o aumento do número de equipamentos. “É um serviço de atendimento à população no plano cultural e é um dos projetos mais importantes desta gestão”, salientou.

Ampliação

O projeto, que está inserido na Agenda 2012, encontra-se em fase de expansão e de requalificação. A licitação para locação dos serviços de novos ônibus, incluindo motoristas, manutenção e combustível, foi realizada com sucesso para que o projeto tenha, a partir de outubro próximo, 8 ônibus em funcionamento. Até 2012 serão 12 ônibus na capital, frota capaz de realizar 72 roteiros na cidade de São Paulo.

Além disso, também foi realizada licitação para contratação de empresa para o fornecimento de atendentes especializados (4 para cada ônibus).  Em 2010 a iniciativa recebeu também nova comunicação visual (adesivos e pintura), além de um novo mobiliário e layout interno.

O projeto Ônibus-Biblioteca foi o vencedor do Prêmio Viva Leitura 2008, realizado pelo Ministério da Cultura, Ministério da Educação e Fundação Santillana, na Categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias.


fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/

Semana de 28/03 à 03/04/2011

Grupo 09 :

Ana Paula de Andrade Fonseca
Andréa Gomes de Moraes
Maria Luana S de Melo

domingo, 27 de março de 2011

Dica de Livro






Após uma introdução sobre a importância do jogo na educação infantil, o livro traz uma série de atividades que podem ser desenvolvidas com crianças da pré-escola e das séries iniciais do ensino fundamental.

Agnes Donega

sábado, 26 de março de 2011

Entrevista - Aluna Bolsista Faculdade Sumaré

Qual seu nome e sua idade?
Deise Simões de Medeiros, 32 anos

Qual o curso você está fazendo?
Pedagogia

O que te levou a escolher este curso?
Minha paixão por criança e a vontade de fazer algo por elas

Quais as suas expectativas na nova profissão?
Trabalhar com crianças na prefeitura e dar aulas em faculdade

Como você ingressou para trabalhar na faculdade?
Recebi uma proposta  "oportunidade de estágio" preenchi um formulário, participei da seleção e passei

Qual a sua função?
Trabalho no departamento de digitalização e regime domiliciar nessas duas atividades, divido ao meu tempo

O que tem a dizer para quem gostaria de fazer parte do corpo de funcionários da faculdade?
É uma empresa em que vale a pena trabalhar.Você convive com a educação o tempo todo e aprende tanto com os professores como com os alunos, além do conhecimento administrativo e benefícíos por estudar aqui, como bolsa de 100%.

Agradecemos a entrevista da aluna Deise Medeiros do 3° semestre de Pedagogia
 Agnes Donega - Grupo 8



sexta-feira, 25 de março de 2011

PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil


O BRASIL É CONSIDERADO REFERÊNCIA MUNDIAL NO COMBATE À EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS. É O ÚNICO PAÍS A ADOTAR POLÍTICA ESPECÍFICA CONTRA ESTA MÃO-DE-OBRA. EM 1996, O GOVERNO CRIOU O PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL, O PETI. RESULTADO DA MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE SEU PRINCIPAL OBJETIVO SEMPRE FOI DE RETIRAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7 A 15 ANOS DO TRABALHO PERIGOSO, PENOSO, INSALUBRE E DEGRADANTE.

O PETI É UMA AÇÃO DO GOVERNO QUE DESPERTA EM NOSSAS CRIANÇAS E EM SUAS FAMÍLIA A POSSIBILIDADE DE UM OUTRO FUTURO.ATUALMENTE, AS AÇÕES DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÊM SENDO TRANSFORMADAS EM POLÍTICA PÚBLICA E AÇÕES CONTINUADAS A SEREM EXECUTADAS REGULARMENTE POR MEIO DO SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS. AO LADO DISTO, EXISTE O COMPROMISSO DO GOVERNO FEDERAL DE ALCANÇAR ATÉ 2006 TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES UTILIZADOS COMO MÃO-DE-OBRA. SEGUNDO O PNAD/2003 SÃO 2,7 MILHÕES, NA FAIXA DOS 5 A 15 ANOS, REPRESENTANDO 7,46% DAS CRIANÇAS NESTA IDADE. EM 1995, UM ANO ANTES DA CRIAÇÃO DO PETI, ERAM 5,1 MILHÕES - 13,74% DAS CRIANÇAS ENTRE 5 E 15 ANOS.
OUTRA INICIATIVA IMPORTANTE FOI A CRIAÇÃO, HÁ DEZ ANOS, DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL, QUE REPRESENTA UM ESPAÇO PERMANENTE DE ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DOS AGENTES INSTITUCIONAIS ENVOLVIDOS (GOVERNO, ONGS, ORGANISMOS INTERNACIONAIS, REPRESENTANTES DE TRABALHADORES E REPRESENTANTES DE EMPREGADORES) PARA CRIAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ENFRENTAMENTO AO TRABALHO INFANTIL E DE PROTEÇÃO AO ADOLESCENTE TRABALHADOR.

CARAVANA E COMPROMISSO DOS GOVERNADORES

O FÓRUM POSSUI REPRESENTAÇÕES EM CADA UMA DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, OS FÓRUNS ESTADUAIS DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. EM 2004, UMA GRANDE ARTICULAÇÃO DOS FÓRUNS ESTADUAIS E DO FÓRUM NACIONAL CULMINOU NA CARAVANA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL.

EM CADA ESTADO DO PAÍS, CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE JÁ FORAM TRABALHADORES INFANTIS ELABORARAM UMA CARTA ABERTA COM SUGESTÕES PARA ERRADICAR O TRABALHO INFANTIL E ENTREGARAM AO SEU GOVERNADOR DURANTE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA. DEPOIS DA ENTREGA DA CARTA, O GOVERNADOR ASSINOU UM TERMO DE COMPROMISSO PARA IMPLEMENTAR POLÍTICAS PARA ELIMINAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO SEU ESTADO. O TERMO É UM DOCUMENTO ÚNICO, PASSADO DE ESTADO A ESTADO POR CRIANÇAS QUE VIAJAM PARA ENTREGÁ-LO EM MÃOS A CRIANÇAS DO ESTADO VIZINHO. O TERMO DE COMPROMISSO FOI ASSINADO POR 27 GOVERNADORES DE ESTADO E PELO PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, EM AUDIÊNCIA NO PALÁCIO DO PLANALTO, NA QUAL SE COMPROMETEU A PRIORIZAR A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO PAÍS

fonte: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/conteudo.jsp?page=8&conteudo=conteudo/0bdb682e5c2a2d4436c0aaa6114d435a.html
Ieda Requena

Redes Sociais em linguagem Básica



fonte: youtube
Fernanda Santana

quinta-feira, 24 de março de 2011



 
 
A UTILIZAÇÃO DO BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Blog é a abreviação da expressão inglesa weblog. É um diário virtual. Muitos são pessoais, alguns são voltados para diversão e outros são utilizados em situação de trabalho. Há também aqueles que misturam tudo. Mas, em geral, enfocam uma área de interesse para quem os escreve. São atualizados com regularidade, da mesma forma que se fazia, com os diários de papel.
Começaram a aparecer no final dos nos anos 1990. Para se criar um blog, eram necessários conhecimentos de HTML Mas hoje, criar um blog é muito fácil e simples. Não exige conhecimentos profundos de Informática, nem instalação de programas para a publicação e atualização. Existem serviços gratuitos para a publicação dessas novas formas de registro.
Como recurso de aprendizagem, o blog vem ganhando espaço. Aproveitar o conhecimento e o interesse dos jovens por esta forma de comunicação no contexto escolar pode ser uma maneira diferente de divulgar projetos e permitir a interatividade e a troca de experiências, facilitando a reestruturação de antigos e a construção de novos outros conhecimentos.
A utilização dos blogs nas escolas permite o registro de forma rápida e simples. O blog funciona como um diário no qual o usuário (aluno ou professor) pode registrar atividades, eventos, impressões acerca de determinado assunto ou propor desafios cooperativos.
A construção de um blog pode ser feita a partir do site hospedeiro. Nele é possível inserir imagens e alterar os dados postados. A construção de um blog de forma cooperativa possibilita a interação entre os sujeitos e promove a troca de idéias e a resolução de desafios de forma colaborativa. Estas possibilidades, além da facilidade de utilização, organização de conteúdos e comentários, ampliam as possibilidades de complementar as aulas dos professores de forma inovadora e atraente.
Esses diários eletrônicos são uma ferramenta diferente, capaz de transformar o trabalho pedagógico e, assim, envolver muito mais os nossos alunos. Têm grande poder de comunicação, pois oferecem espaços de diálogo onde os alunos são escritores, leitores, pensadores. Os blogs ajudam a construir novas redes sociais e de saberes.
Por permitir a expressão, discussão e contraposição de idéias entre os sujeitos, é um recurso que promove a aprendizagem e possibilita a construção do conhecimento. Seja como for, levar o recurso dos blogs para a escola pode representar um avanço na capacidade de comunicação dos alunos. Convidados a se divertir, eles estarão exercitando a leitura, a escrita, o senso crítico e a familiaridade com a Informática.
Hoje, o uso do computador na Educação deve ser capaz de gerar reflexão, análise, depuração dos procedimentos utilizados pelo aluno, inclusive e, principalmente, para o desenvolvimento de determinada atividade prevista no planejamento do "conteúdo escolar".

Algumas sugestões de utilização do blog como um prática pedagógica:
• Criação de um jornal on line;
• Divulgação de atividades realizadas em sala de aula;
• Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
• Desenvolvimento da curiosidade, incentivando o aluno a buscar diferentes linguagens para se expressar;
• Desenvolvimento de habilidades e competências nas diferentes áreas de conhecimento, aplicando os conteúdos aprendidos na sala de aula;
• Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;
• Elaboração de um diário, referente ao processo, de aulas, projetos ou atividades, tanto para alunos como professores;
• Criação de relatórios de visitas e excursões de estudos para que os alunos relatem a importância daquele momento;
• Compartilhamento de idéias de atividades de ensino ou jogos de linguagem para uso em sala de aula;
• Apresentação de exemplos de trabalho em sala de aula, de atividades de vocabulário, ou de jogos gramaticais;
• Aprender sobre blogs;
• Discussão de atividades para que os alunos possam dizer o que pensam sobre elas;
• Reunião e organização de recursos da Internet para aulas específicas, fornecendo links para sites apropriados, assim como informações sobre sua relevância;
• E o que mais a sua imaginação puder criar.......
O que eu posso afirmar é que as experiências que tive com meus alunos foram ótimas. Em uma atividade integrada, trabalhei a criação do blog com alunos de 6º ano e o resultado foi muito positivo, tanto para eles como para mim e para a professoora de Redação. Você quer ver o resultado? Dê um "pulinho" no blog deles, clicando nos links abaixo:
http://meusalunos601.blogspot.com http://meusalunos602.blogspot.com http://meusalunos603.blogspot.com http://meusalunos605.blogspot.com
fonte: http://cantinhovirtualdaeducacao.blogger.com.br/
Ieda Requena

Oração do professor !

Oração do professor !
Oração do Professor

"Obrigado, Senhor,
por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor
no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso
de formar tantas pessoas
e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios
de cada dia, mas é gratificante
ver os objetivos alcançados ,
na raça de servir, colaborar e ampliar
os horizontes do conhecimento.
Quero celebrar as minhas
conquistas exaltando
também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem
de sempre recomeçar.Senhor! Inspira-me,

na minha vocação de mestre
e comunicador
para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham
neste trabalho iluminando-lhes o caminho .
Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer

de mim um educador
hoje e sempre.Amém!"


Agnes Donega

Dica de Leitura - As crianças - realmente - aprendem o que vivenciam!

"As crianças aprendem o que vivenciam” de Dorothy Law Nolte e Rachel Harris, no qual ensinam, através de exemplos de distintas histórias de vida, sobre o poder do exemplo dos pais na educação dos filhos. O livro, que já tem mais de 2 milhões de exemplares vendidos no mundo, é meio que um livro de cabeceira, daqueles que devemos ter por perto e podemos reler repetidas vezes.
“Seus filhos estão sempre prestando atenção em você. Talvez não ao que você lhes diz para fazer, mas certamente ao que de fato vêem você fazer”. (trecho do livro)
O livro é suave e curto, tem apenas 19 capítulos com ensinamentos que na verdade são passagens significativas do nosso dia a dia com filhos, mas sobre as quais nem sempre temos consciência e/ou percepção aguçada a ponto de usá-las a nosso favor, a favor da criação que estamos oferecendo aos nossos filhos.
Meu filho gosta de beijar e abraçar, porque os pais são beijoqueiros e abraçadores, oferecendo carinho o tempo todo. Ele gosta de dialogar porque nós conversamos muito com ele, de perto, agachando à sua altura e olhando olhos nos olhos, falando sobre tudo.



“Não há presente melhor para os pais do que assistir ao desenvolvimento da personalidade dos filhos, ver sua beleza brilhar no mundo e saber que contribuíram de modo essencial para a felicidade deles”. (trecho do livro)
Mas como nem tudo são flores e há muito os pais e mães sabem que criar um filho não é tarefa tão fácil quanto fazem parecer os especialistas,  os nossos filhos também repetem àquelas atitudes impensadas de comportamentos desenfreados, atitudes de rompante e/ou símbolos do nosso stress diário, por isso havemos de nos cobrar mais auto-controle e cuidado na educação e criação dos filhos, pois quanto mais erramos maior a chance deles nos copiarem nisto também.

Alguns exemplos de atitudes dos pais, observadas diariamente pelas crianças.
Mãe: "e como eu sempre dou a cara à tapa e me exponho aqui com meus exemplos, posso contar e assumir que, quando dirijo – por exemplo – costumo ficar muito aflita – com as barberagens no trânsito, com a prepotência de alguns motoristas ou apenas com a lentidão de uns versus ignorância e zigue-zague de outros – e claro, eu xingo. Geralmente, xingo muito. E assim meu filho aprendeu a dizer: “idiota”, “palhaço”, “barbeiro” e, “que saco”. E vejam, minha confissão não é das mais fáceis, porque o reflexo disso atinge diretamente a mim, já que meu filho resolve me copiar quando eu o mando juntar os brinquedos e ele responde: “que saco mamãe”, ou pior, quando vou deixá-lo na escola e, munido da ânsia de mostrar sua insatisfação, ele me diz “mamãe, não quero a escola, amigos idiotas”, esses mesmos que, ao final da aula, são beijados e abraçados pela saudade antecipada do próximo dia na escola.
Já sei, péssimos hábitos de ambos os lados… eu sei, eu sei. Neste  livro reconheço a mim mesma e a pessoas próximas através dos testemunhos e exemplos narrados naquelas breves páginas, que são nada mais do que um guia para alertar pais e mães a melhorar seus hábitos pessoais de vida para que seus filhos só externem o melhor, o que lhes é natural e sabidamente, mais agradável. E o que nossos filhos possuem de melhor? Amor, carinho, curiosidade, criatividade, sensibilidade, magia, encantamento… Coisas sobre as quais também tenho muitos exemplos em palavras e atitudes mas que não caberiam aqui sem que eu escrevesse um enorme volume de texto e, essas são as que fazem valer a pena os nossos sacrifícios e esforços, seja para oferecermos o melhor do que está ao nosso alcance ou seja para nos tornarmos melhores como pessoas já que “alguém” está de olho bem ficado em nossas atitudes!
O amor sempre se sobressai e lembrar isso a quem você ama é a melhor receita!

Cleide Brandão

É preciso ensinar os alunos a usar a tecnologia com consciência

- Ensinar os jovens a fazer o uso adequado das ferramentas digitais os torna competentes na comunicação coletiva

O conhecimento de novas tecnologias ainda encontra resistências na escola. Enquanto alguns educadores temem que o uso da internet, de softwares educativos e de plataformas de ensino a distância prejudique o processo de aprendizagem, outros negam a existência desses recursos didáticos por desconhecer suas potencialidades.

As tecnologias contemporâneas permitem a construção de leituras inovadoras do mundo e ampliam as possibilidades de articulação, construção e circulação da informação. Aprendemos com o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) que os limites da nossa linguagem denotam os limites do nosso mundo. Quanto maior a diversidade de ferramentas dominadas pelo aluno, maior será seu território de ação.

Hoje, presenciamos a articulação de movimentos sociais e da sociedade civil por meio de sites, redes sociais, blogs etc. Não é possível ignorar a quantidade e a qualidade de informações que circulam nos espaços virtuais. É fascinante a variedade de textos, imagens e vídeos existentes na web. Ensinar a criança e o adolescente a se apropriar dessas novas linguagens é a única maneira de torná-los competentes para a comunicação coletiva. Toda escola deveria assumir o compromisso ético de proporcionar aos alunos o uso adequado dessas ferramentas, dando, assim, subsídios para que sejam capazes de filtrar as informações disponíveis, produzir conteúdos e conseguir articulá-los de forma reflexiva.

O orientador educacional e os demais gestores podem contribuir ao auxiliar as equipes a investigar a internet não apenas como uma ferramenta para o conhecimento, mas como uma aprendizagem em si mesma. A linguagem da rede mundial tem uma estrutura própria, com signos e significados que precisam ser compreendidos. É comum as pessoas - inclusive os alunos - identificarem o espaço virtual como sendo de caráter privado e divulgarem informações particulares sobre si ou outros colegas. Ocorre, porém, que isso não é verdade e os problemas de convivência ficam superdimensionados - o cyberbullying é apenas um exemplo dessa prática inapropriada.

Realizar uma pesquisa sobre o uso da internet pelos estudantes pode fornecer pistas interessantes. Investigar, por exemplo, qual o tempo destinado às tecnologias, quais os sites e as redes sociais mais frequentados, a natureza dos jogos preferidos etc. Esse levantamento ajudará a mapear a intensidade e a qualidade da utilização dos recursos tecnológicos pelos alunos, fornecendo parâmetros úteis para a análise pela equipe docente.

Nesse ponto, as escolas deveriam estabelecer uma meta: buscar compreender, nas reuniões pedagógicas ou em outros espaços formativos, as estratégias didáticas para a aprendizagem das linguagens oriundas das novas tecnologias.

Para não cair em armadilhas, o importante é preservar, nos processos de ensino e aprendizagem, o sentido do conhecimento - ou seja, as preocupações e as indagações do aluno, da cultura e da sociedade. A escola que se empenha em inquietar o jovem, confrontando-o com questionamentos e conteúdos que o ajudam a entender o mundo em que vive, não deve temer a tecnologia, mas problematizá-la.




Agnes Donega

Para refletir!


A lição do mármore


No museu de fama internacional, o piso totalmente coberto por belíssimos azulejos de mármore recebia as visitas todas os dias, especialmente para admirarem uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio do salão de entrada.
Pessoas do mundo inteiro vinham admirá-la. Os mais entendidos se detinham a observar a perfeição dos seus traços. Os românticos falavam da suavidade das linhas, mas todos, sem exceção, elogiavam a sua beleza.

Certa noite, os pisos de mármore começaram a falar e reclamar com a estátua:


Estátua, isto não está certo. Absolutamente, não! As pessoas vêm, pisam e pisam em nós só para admirar você. Ninguém olha para nós e muito menos se dá conta de que também temos a nossa beleza. Isto não é justo.


Meu querido amigo, piso de mármore, você ainda se lembra de quando eu e você estávamos na mesma caverna? Perguntou a estátua.


Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos da mesma caverna e agora recebemos tratamento tão diferente. Não é justo! - chorou novamente o piso.

A estátua continuou a explicar:
Então, você ainda se lembra do dia em que o artista tentou trabalhar em você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?

Sim, claro que me lembro. Odiei aquele sujeito! Como pôde ele usar aquelas ferramentas em mim? Doeu demais!


Isso é certo! Ele não pôde trabalhar nada em você, porque você resistiu à sua ação.
Quando ele desistiu de você, veio para mim. Eu era um bloco de mármore sem forma.
Em vez de resistir como você, imediatamente soube que ele me tornaria algo diferente. Não resisti. Agüentei todas as ferramentas dolorosas que ele usou em mim.
O piso resmungou alguma coisa e a estátua concluiu:

Meu amigo, há um preço para tudo na vida. Nem sempre é fácil. Às vezes é muito difícil e doloroso. Mas temos que aprender e suportar os sofrimentos, procurando crescer e aprender para nos transformar em algo mais belo.
 
 
Quitéria Melo

terça-feira, 22 de março de 2011

Feliz dia da mulher

Uma Homenagem do Grupo Mulher 40 para todas as colegas no nosso mês!



Ieda Requena - Grupo 8

Os Doze Direitos da Mulher Segundo a ONU...



fonte: http://www.youtube.com/
Quitéria Melo - Grupo 8

Saúde da Mulher - Gravidez - Pode acontecer com você durante o período do curso de Pegadogia aqui na Sumaré!

 


Deu positivo! Estou grávida. E agora?
A primeira providência, depois de espalhar a novidade e comemorar, é marcar a consulta com o obstetra. A gestação é motivo de muita alegria, mas também de inúmeras mudanças, tanto físicas quanto psicológicas, por isso é muito importante que você confie e se identifique com o obstetra escolhido. Somente assim fará um bom acompanhamento pré-natal e se sentirá mais segura na hora do parto.
A partir de agora as prioridades devem ser a sua saúde e o desenvolvimento do bebê. Você poderá sentir enjôos, os seios inchados, sonolência e alterações na frequência respiratória. Tudo isso acontece em função dos hormônios que trabalham para que o embrião se transforme no feto e, consequentemente, no bebê que chegará ao mundo entre a 37ª e 42ª semana de gestação.
Uma das providências dos obstetras é pedir uma 'bateria' de exames, por isso, não se assuste com a quantidade solicitada, isso faz parte da rotina de uma gestante. Por meio desses exames é possível identificar e reduzir muitos problemas, como infecção urinária, diabetes, anemia, doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis, entre outros.
Além dos exames, o obstetra poderá lhe indicar uma alimentação adequada e decidir se você está apta a fazer exercícios físicos. Geralmente é preciso ter muito mais atenção e cuidado com atividades físicas nos três primeiros meses da gestação. Durante os nove meses a gestante deve evitar aulas com alto impacto e ter moderação.
Já a alimentação exige um esforço a mais, que é a quebra do mito de que a grávida deve comer por dois. O ideal é que se engorde, no máximo, 12 quilos até a última semana de gestação. É preciso conscientizar não só as gestantes, como as pessoas que a cercam que gravidez saudável não é sinônimo de "ganho de peso" e sim de saúde e cuidados.

Espaço Gourmet

Pudim de Leite

 

Ingredientes:

10 colheres de açúcar
10 colheres de leite em pó
3 Ovos inteiros
1 copo e ½ de água

Modo de fazer:
Bater tudo no liquidificador, colocar em forma caramelizada, e levar ao forno.

Quitéria Melo - Grupo 8

Espaço Goumert

Bolo de Milho

 

Ingredientes:

1/2 copo de 200 ml de Óleo
1copo de 200 ml de leite
1 copo e ½  de açúcar
3 Ovos inteiros
10 colheres de sopa de milharina ou vitamilho
1 colher de sopa de fermento em pó
1 lata de milho com a água.

Modo de fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e enfarinhe uma assadeira redonda, e asse em forno pré-aquecido até que, colocando o palito, ele saia seco.

Ieda Requena - Grupo 8

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mensagens Para Orkut - MensagensMagicas.com



Grupo 8 - Mulher 40
Agnes Donega
Cleide Brandão
Fernanda Santana
Ieda Requena
Quitéria Melo


 

Basta de violência contra crianças!



Percebeu-se que a família não necessariamente é o centro e o núcleo de proteção de crianças e adolescentes, podendo ser a origem de agressões.

A violência contra a criança e o adolescente é produto de múltiplos fatores:
- Dificuldades cotidianas;
- Pobreza;
- Separação do casal;
- Crises financeiras;
- Características individuais (temperamento difícil, retardo mental, hiperatividade, entre outros);
- Influências familiares;
- Aspectos sociais e culturais.
Não há uma única causa, assim como não há solução única.

Tipos de Violência Contra Crianças e Adolescentes
(Gonçalves, 2005; OMS, 2002)
Violência Física
Atos violentos com o uso da força física de forma intencional - não acidental - provocada por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas.
Negligência
Omissão dos pais ou responsáveis quando deixam de prover as necessidades básicas para o desenvolvimento físico, emocional e social da criança e do adolescente.

Psicológica
Rejeição, privação, depreciação, discriminação, desrespeito, cobranças exageradas, punições humilhantes, utilização da criança e adolescentes para atender às necessidades dos adultos.

Sexual
Toda a ação que envolve ou não o contato físico, não apresentando necessariamente sinal corporal visível. Pode ocorrer a estimulação sexual sob a forma de práticas eróticas e sexuais (violência física, ameaças, indução, voyerismo, exibicionismo, produção de fotos e exploração sexual).

Quais os possíveis efeitos da violência contra crianças e adolescentes?

- Hiperatividade ou retraimento;
- Baixa auto-estima, dificuldades de relacionamento;
- Agressividade (ciclo de violência);
- Fobia, reações de medo, vergonha, culpa;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Transtornos afetivos;
- Distorção da imagem corporal;
- Enurese e/ou encoprese;
- Amadurecimento sexual precoce, masturbação compulsiva;
- Tentativa de suicídio, e outros...

Quem protege a criança e o adolescente?

O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Federal 8.069/90) que dispõe: "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais".

Como notificar os casos de violência contra crianças e adolescentes?

- Conselho Tutelar
- Secretaria Municipal de Saúde
- Promotoria Infância e Juventude
- Delegacia da Infância e Juventude
- Defensoria Pública.



Cleide Brandão
Grupo 8

Consciência Ambiental





Ecologia
RAPOSO SHOPPING REALIZA OFICINAS DE RECICLAGEM
Objetivo é incentivar o reaproveitamento de material, com muita arte e consciência ambiental; grátis, de 22 a 27 de março
Parte de seu projeto permanente intitulado “Reciclando para o Amanhã”, cujo objetivo é disseminar entre clientes e colaboradores princípios e práticas de educação ambiental e de sustentabilidade (como reciclagem e coleta seletiva, entre outros), o Raposo Shopping realiza mais uma nova programação de oficinas gratuitas, voltadas a pessoas acima de 14 anos.
Com inscrições gratuitas e material de trabalho fornecido pelo Raposo Shopping, cada turma comporta 15 participantes, com opções de duas sessões diárias, das 14h às 15h30, e de 16h às 17h30, na Praça de Eventos. As aulas são ministradas por técnicos da Instituição Adere, entidade sem fins lucrativos que atende pessoas portadoras de deficiência intelectual. 
Lixo versus reciclagem na luta por um planeta melhor
Atento às necessidades em contribuir para a preservação e conservação dos recursos naturais, o Raposo Shopping mantém a todo vapor o seu projeto “Reciclando para o Amanhã”, lançado em 2007 e que inclui uma série de ações práticas e  eventos educativos. Entre os resultados, no ano passado, o centro de compras coletou 126,5 toneladas de material reciclado. “Nunca se produziu tanto lixo como nos dias de hoje e cada vez mais nos empenhamos para dar destino correto ao lixo aqui produzido”, diz a gerente de marketing do Raposo Shopping, Kelly Seixas.
 A média de lixo produzida por pessoa impressiona, são 2 kg por dia. E o quadro se agrava quando lembramos que sacolas plásticas, garrafas pet e aço, por exemplo, levam 100 anos para a decomposição. Por outro lado, a adoção da reciclagem pode representar muito para o planeta: cada 50 kg de papel reciclado salva uma árvore derrubada; 50 kg de metal reciclado evitam que sejam extraídos do solo 5.000 kg; cada 1 kg de plástico reciclado evita a emissão de 1,5 kg de gás carbônico na atmosfera, e cada 1 kg de vidro reciclado garante 1kg de vidro novo.
Serviço
Programação
Interessados podem se inscrever gratuitamente no Balcão de Serviço ao Cliente, no Piso Raposo.
22.03 - Pote Multiuso - decoupagem em vidros
23.03 - Flores - papel reciclado e filtro de café
24.03 - Porta açúcar - sacola plástica
25.03 - Cestinha de páscoa – pote de margarina
26.03 - Chaveiro – botão e papel reciclado
27.03 - Pote Multiuso - decoupagem em vidros
O Raposo Shopping fica à Rodovia Raposo Tavares, km 14,5, São Paulo

Quitéria Melo - Grupo 8

domingo, 20 de março de 2011

INCLUSÃO ESCOLAR

O lançamento da Constituição Federal de 1988 significou um grande avanço em termos educacionais no Brasil, pois respalda e propõe avanços significativos para educação escolar , elege a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art.1º,incisos II e III) como um dos seus objetivos fundamentais: a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação( art. 3º, inciso IV) e também garante o direito a igualdade ( art.5º) e trata no artigo 205 e seguintes , do direito de todos á educação . Esse direito deve visar "o pleno desenvolvimento da pessoa , seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho" . Além disso garante igualdade de condições , e acesso e permanência na escola " (art.206 , inciso I).
Somente esta lei seria suficiente para que as instituições escolares passassem a repensar a educação como um direito inegável à todos , independentemente de suas deficiências. Porém, em 1996 o Brasil passou a ter uma lei exclusiva para educação que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB DE 1996), que não só garante o acesso e permanencia na escola mas acrescenta que é dever do Estado prover o acesso destes educandos preferencialmente nas escolas públicas. A partir desta interpretação legal é possível notar que estamos vivendo uma nova era educacional.
  1. Professora rede pública municipal formada em Pedagogia – Séries Iniciais pela UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e Pós Graduanda em Psicopedagogia Institucional – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA – CELER, Xaxim (SC)
A educação inclusiva é uma força renovadora na escola , ela amplia a participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a reconstrução do ensino regular que , embasada neste novo paradigma educacional , respeita a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se construa como um ser global.
A instituição escolar precisa redefinir sua base de estrutura organizacional destituindo-se de burocracias, reorganizando grades curriculares, proporcionando maior ênfase à formação humana dos professores, e afinando a relação família–escola , propondo uma prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível , para atender esta nova realidade educacional. A educação inclusiva tem força transformadora, e aponta para uma nova era não somente educacional mas, para uma sociedade inclusiva.
O sistema educacional vigente está calcado na divisão de alunos normais e deficientes, e muitas vezes ignora o subjetivo, o afetivo, e desrespeita a diversidade inerente à espécie humana. O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, reconhece que todos somos diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se não nos determos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe.
Para termos um sistema educacional inclusivo, na definição ampla deste conceito, é preciso que partir do princípio de que todas as crianças podem aprender, que se respeite e reconheça as diferenças de, idade, sexo, etnia, língua, deficiências ou inabilidades, que o sistema metodológico atenda às necessidades de todas as crianças. Visar um processo abrangente, dinâmico, que evolui constantemente, não limitado ou restrito por salas de aulas numerosas , nem por falta de recursos adequados. Se pretendemos uma educação inclusiva , é urgente que façamos uma redefinição de planos , traçados na meta de fazermos uma escola voltada para a cidadania global, plena livre de preconceitos , que reconhece e valoriza as diferenças.
Para conseguirmos reformar a instituição escolar, primeiramente temos que reformar as mentes, entretanto, não conseguiremos reformar mentes,sem que se realize uma prévia reforma de instituições. Estamos vivenciando uma crise de paradigmas, e toda a crise gera medos , insegurança e incertezas, mas propõe-se que seja este o momento de ousadia e de busca de alternativas que nos sustente e norteie para realizarmos as mudanças que o momento propõe.
Para que a escola seja um espaço vivo de formação para todos e um ambiente verdadeiramente inclusivo é preciso que as políticas públicas de educação sejam direcionadas á inclusão, que os educadores desacomodem-se, combatendo a descrença e o pessimismo , mostrando que a inclusão é um momento oportuno para professores e a comunidade escolar demostrarem sua competência e principalmente suas responsabilidades educacionais.
Esta mudança de perspectiva educacional, propõe que os educadores façam a diferença buscando conhecimento, e contribuindo com uma prática ressignificada desenvolvendo uma educação baseada na afetividade e na superação de limites, que as crianças aprendam a respeitar as diferenças em sala de aula, preparando-as assim para o futuro , a vida e o mercado de trabalho, pois vivendo a experiência inclusiva serão adultos bem diferentes de nós , e por certo não farão discriminações socias .
À instituição escolar, juntamente com os pais, cabe formar uma rede de apoio para que se possa fazer o melhor por estes educandos, desenvolvendo suas potencialidades e cidadania. A escola é o espaço que pode proporcionar-lhes condições para exercer sua, identidade sociocultural e a oportunidade de ser e viver dignamente.
Recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não á exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de saberes que se entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de educação segregadora. É uma reviravolta complexa mas possível, basta que lutemos por ela, que nos aperfeiçoemos e estejamos abertos a colaborar na busca dos caminhos pedagógicos da inclusão.
Nem todas as diferenças necessariamente inferiorizam as pessoas. Elas tem diferenças e igualdades, mas entre elas nem tudo deve ser igual, assim como nem tudo deve ser diferente. Então , como conclui Santos(apud MANTOAN,2003,p.34), "é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza."
A luta pela escola inclusiva, embora seja contestada e tenha até mesmo assustado a comunidade escolar, pois exige mudança de hábitos e atitudes, pela sua lógica e ética nos remete a refletir e reconhecer ,que trata-se de um posicionamento social , que garante a vida com igualdade, pautada pelo respeito às diferenças.
Apesar das iniciativas acanhadas da comunidade escolar e da sociedade geral , é possível adequarmos a escola para um novo tempo. Precisamos estar imbuídos de boa vontade e compromisso, enfrentarmos com segurança e otimismo este desafio, enxergarmos a clareza e obviedade ética da proposta inclusiva , e contribuirmos para o desmantelamento dessa máquina escolar enferrujada .
BIBLIOGRAFIA
MANTOAN, Maria Tereza Eglêr. Inclusão escolar:o que é ? por quê? Como fazer?.
São Paulo: Ed. Moderna, 2003.
BRASIL, Congresso Nacional Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília , Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação(Lei 9.394). Brasília, Centro Gráfico,1996.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:Inclusão Escolar publicado 4/04/2008 por Elisete Camargo Zimmermann em http://www.webartigos.com


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/5190/1/Inclusao-Escolar/pagina1.html#ixzz1H9mcF2Qr

Ieda Requena - Grupo 8



o descaso com a Educação Infantil

Na maioria das vezes só paramos para analisar determinadas situações quando estamos diretamente envolvidas. Sempre fiquei naquele clichê de que “a educação está abandonada, que não há incentivo por parte do poder público...”, e assim por diante.
Hoje, funcionária pública da Rede Municipal de Ensino, me sinto na obrigação de pensar na situação em que se encontra a educação infantil no Brasil. Apesar de alguns avanços e esforços isolados de educadores como Mário de Andrade, a Educação Infantil pública continua defasada, ainda priorizando o assistencialismo exacerbado, características governamentais de quase um século , no qual o importante é que as crianças estejam no ambiente escolar (creche), priorizando as necessidades básicas como a saúde, higiene e alimentação.
Os profissionais são orientados a não trabalhar as técnicas de alfabetização, principalmente nos grupos iniciais com crianças de 3 e 4 anos, utilizando métodos que não contribuem para o seu desenvolvimento, mesmo sabendo que nestas idades elas já conseguem assimilar o conteúdo que lhe for passado e consequentemente já estão aptas ao processo de alfabetização. A criança deve ser vista como alguém capaz de criar e estabelecer relações, um ser sócio-histórico, produtor de cultura e inserido nela e que, portanto, não precisa apenas de cuidado, mas que está preparado para a Educação.
Outro agravante é o descaso com os profissionais na área da educação infantil e dos novos cargos criados pelas prefeituras como os Auxiliares de desenvolvimento Infantil, que apesar de estarem inseridos na categoria administrativa atuam na educação, sem ser devidamente capacitados e remunerados, exercendo atividades de outros profissionais, auxiliando os mesmos em atividades pedagógicas, trabalhando o lúdico com as crianças e principalmente provendo seus cuidados básicos. Isso se aplica mesmo depois do MEC ter publicado, em 1994, o documento de Política Nacional de Educação Infantil que estabeleceu metas como a expansão de vagas e políticas de melhoria da qualidade no atendimento às crianças, entre elas a necessidade de qualificação dos profissionais, que resultou no documento por uma política de formação do profissional de Educação Infantil.
É preciso uma reengenharia no ensino público brasileiro, qualificação, melhor remuneração e controle para que não haja desvios de funções, buscando uma educação de qualidade, pois é através dela que conseguiremos mudar nosso país.

O Descaso com a Educação Infantil publicado 8/06/2010    por dennyerim lima   
http://www.webartigos.com


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/39933/1/-O-Descaso-com-a-Educacao-Infantil/pagina1.html#ixzz1H9m0zI51
  
Fernanda Santana

Divulgando Pessoas Desaparecidas

Conhecimento


Desde a Antiguidade , até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita , tipo de solo adequado para diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo homem, na sua interação com a natureza.

O Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida que lhe possibilita fugir da submissão à natureza. A ação dos animais na natureza, é biologicamente determinada , por mais sofisticadas que possam ser por exemplo, a casa do joão-de-barro ou a organização de uma colméia , isso leva em conta apenas a sobrevivência da espécie.

O homem atua na natureza não somente em relação as necessidades de sobrevivência , (ou apenas de forma biologicamente determinada ) mas se dá principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração, através da educação e da cultura, isso permite que a nova geração não volte ao ponto de partida da que a precedeu. Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E a medida que a domina e transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos melhores exemplos desta atuação são as cidades.

O Conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente(que conhece) o objeto(conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento o objeto é aquilo que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objeto pelo sujeito. Neste momento, o sujeito apropria-se, de certo modo do objeto. “O conhecimento apresenta-se como uma transferência das propriedades do objeto para o sujeito”.(Ruiz, João. Metodologia científica).

O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A ignorância tolhe as possibilidades de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminado, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos.

Mas a realidade não se deixa revelar facilmente. Ela é constituída de numerosos níveis e estruturas, de um mesmo objeto podemos obter conhecimento da realidade em diversos níveis distintos. Utilizando-se do exemplo de Cervo & Bervian no livro Metodologia Científica, “com relação ao homem, pode-se considerá-lo em seu aspecto eterno e aparente e dizer uma série de coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e destino e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu Enviado Jesus Cristo.

Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento.
Tem-se, então, conforme o caso citado:
Conhecimento Empírico.
Conhecimento Científico.
Conhecimento Filosófico.
Conhecimento Teológico.


Conhecimento Empírico
Popular ou vulgar, é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo”(Babini, 1957:21).O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “ razão de ser das coisas”. É portanto superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico.


Conhecimento Científico
O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção, onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e soluções e a reavaliação de seus resultados”. Este conceito ganhou força a partir do século XVI com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros.
No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e lógico que possibilita a formação de idéias, num processo complexo de pesquisa, análise e síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas, são descartadas do âmbito da ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das diversas áreas das ciências.


Conhecimento Filosófico
É o conhecimento que baseia-se no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um método racional, diferente do método experimental(científico) , levando em conta os diferentes objetos de estudo.

Emergente da experiência, “suas hipóteses assim como seus postulados, não poderão ser submetidos ao decisivo teste da observação”. O objeto de análise da filosofia são idéias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial direta ou indireta( por instrumentos), como a que é exigida pelo conhecimento científico. Hoje, os filósofos, além das questões metafísicas tradicionais, formulam novas questões: A maquina substituirá quase totalmente o homem? A clonagem humana será uma prática aceita universalmente? O conhecimento tecnológico é um benefício para o homem ? quando chegará a vez do combate à fome e à miséria? Etc.


Conhecimento Teológico
Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a mente humana, “pode ser dados da vida futura, da natureza e da existência do absoluto”.

A incumbência do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis.“ Hoje diferentemente do passado histórico, a ciência não se permite ser subjugada à influências de doutrinas da fé: e quem está procurando rever seus dogmas e reformulá-los para não se opor a mentalidade científica do homem contemporâneo é a Teologia”.( João Ruiz) Isso porém é discutível, pois não há nada mais perfeito que a harmonia e o equilíbrio do UNIVERSO, que de qualquer modo está no conhecimento da humanidade, embora esta não tenha mãos que possa apalpa-lo ou olhos que possam divisar seu horizonte infinito... A fé não é cega baseia-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhes dá sustentação. O conhecimento pode Ter função de libertação ou de opressão. O conhecimento pode ser libertador não só de indivíduos como de grupos humanos. Nos dias atuais, a detenção do conhecimento é um tipo de poder disputado entre as nações. Contudo o conhecimento pode ser usado como mecanismo de opressão. Quantas pessoas e nações se utilizam do conhecimento que detêm para oprimir?

Para discutir estas questões recém citadas, vê-se a necessidade de instituirmos um novo paradigma para discussão do conhecimento, o conhecimento moderno, entende-se por conhecimento moderno, a discussão em torno do conhecimento. É a capacidade de questionar, avaliar parâmetros de toda a história e reconstruir, inovar e intervir. É válido , que além de discutir os paradigmas do conhecimento, é necessário avaliar o problema específico do questionamento científico, fonte imorredoura da inovação, tornada hoje obsessiva. No entanto, a competência inovadora sem precedentes, pode estar muito mais a serviço da exclusão, do que da cidadania solidária e da emancipação humana. O fato de o mercado neo-liberal estar se dando muito bem com o conhecimento, tem afastado a escola e a universidade das coisas concretas da vida.

O questionamento sempre foi a alavanca crucial do conhecimento, sendo que para mudar alguma coisa é imprescindível desfazê-la em parte ou, com parâmetros, desfazê-la totalmente. A lógica do questionar leva a uma coerência temerária de a tudo desfazer para inovar. Como exemplo a informática, onde cada computador novo é feito para ser jogado fora, literalmente morre de véspera e não sendo possível imaginar um computador final, eterno. E é neste foco que se nos apegarmos á instagnação , também iremos para o lixo. Podemos então afirmar a reconstrução provisória dentro do ponto de vista desconstrutivo, pois tudo que existe hoje será objeto de questionamento, e quem sabe mudanças. O questionamento é assim passível de ser questionado, quando cria um ambiente desfavorável ao homem e à natureza.

É importante conciliarmos o conhecimento com outras virtudes essenciais para o saber humano, como a sensibilidade popular, bom senso, sabedoria, experiência de vida, ética etc. Conhecer é comunicar-se, interagir com diferentes perspectivas e modos de compreensão, inovando e modificando a realidade.

A relação entre conhecimento e democracia, modernamente, caracteriza-se como uma relação intrínseca, o poder do conhecimento se impõe através de varias formas de dominação: econômica, política, social etc. A diferença entre pobres e ricos, é determinada pelo fato de se deter ou não conhecimento, já que o acesso à renda define as chances das pessoas e sociedades, cada vez mais, estas chances serão definidas pelo acesso ao conhecimento. Convencionou-se que em liderança política é indispensável nível superior. E no topo da pirâmide social encontramos o conhecimento como o fator diferencial.

É inimaginável o progresso técnico que o conhecimento pode nos proporcionar, como é facilmente imaginável o risco da destruição total. Para equalizar esta distorção, o preço maior é a dificuldade de arrumar a felicidade que, parceira da sabedoria e do bom senso é muitas vezes desestabilizada pela soberba do conhecimento.

De forma geral podemos dizer que o conhecimento é o distintivo principal do ser humano, é virtude e método central de análise e intervenção da realidade. Também é ideologia com base científica a serviço da elite e/ ou da corporação dos cientistas, quando isenta de valores. E finalmente pode ser a perversidade do ser humano, quando é feito e usado para fins de destruição.

Bibliografia:

Metodologia Científica, Cervo & Bervian.
O Método Científico, Galliano, Guilherme A.
Metodologia Científica, Lakatos, Eva Maria & Andrade, Marina.
Metodologia Científica, Ruiz, João Alvaro.
Fazer Universidade, uma proposta metodológica, Luckesi, Cipriano & Barreto, Eloi & Cosma, José.
Conhecimento Moderno, Demo, Pedro.



fonte: http://www.sapereaudare.hpg.ig.com.br/antropologia/texto02.html

Ieda Requena